quinta-feira, 17 de novembro de 2011

John Maynard Keynes VERSUS Milton Friedman


As idéias de Keynes eram de que os governos deveriam gerir e regular as economias para manter o pleno emprego e moderar as flutuações de preços nos mercados. A era keynesiana foi acionada na década de 30, visando combater os sérios problemas sociais causados pela Grande Depressão.

Keynes, sustentava que o futuro é algo incerto, e que portanto, a psicologia do investidor é volúvel. Keynes escreveu: "A prática da calma, da imobilidade, da certeza e segurança, de repente se rompe…. Novos medos e esperanças assumirão, sem aviso prévio, o controle da conduta humana". Esse pensamento clássico de Keynes, nada mais é do que o "efeito manada" dos tempos atuais. Em resumo, o papel do Estado é administrar as expectativas.

Apenas um detalhe fugiu da teoria keynesiana. O aspecto da corrupção das autoridades. Keynes supôs que os governos seriam administrados por especialistas benevolentes e honestos. Bem longe da realidade do mundo atual.

Para Friedman, o governo deveria apenas se preocupar em políticas monetárias e deixar que a economia tomasse conta de si mesma. A "nova economia clássica" da década de 70, como ficou conhecida, ensinava que, na ausência das rudes interferências do governo, as economias buscariam naturalmente o pleno emprego, maior inovação e melhores índices de crescimento.

A teoria neoclássica defendia que se pode saber de antemão os riscos em todas as transações de mercado e que os preços sempre refletirão probabilidades objetivas. Esse otimismo, sem dúvida, foi responsável pela formação de inúmeras bolhas nas últimas décadas (inclusive o subprime), já que existia a ilusão, que o mercado, através de modelos matemáticos, ajustaria as distorções.

A questão aqui é o dilema sem solução mais antigo da economia: as economias de mercado são naturalmente estáveis ou precisam ser estabilizadas pela política governamental ?

Talvez mais importante do que uma resposta para esta questão, seja o fato de reconhecermos que a economia está longe de ser uma ciência. Desta forma, nenhum economista, analista ou intelectual poderá nos fornecer uma resposta precisa sobre qual é o melhor caminho a trilhar.

Fonte: http://www.chrinvestor.com/2008/12/11/keynes-versus-friedman/


Um comentário:

  1. e a pergunta que surge: A medicina, por ainda não ter descoberto a cura da Aids, por ainda não ter descoberto a solução para a falha do cromossomo responsável pela sindromne de Down, tbm não pode ser considerado ciência???

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