Relação Crítica de Keynes com a Economia Clássica e Neoclássica
John Maynard Keynes, nascido em Inglaterra em 1883, é considerado
um dos mais importantes economistas de toda a história e é também considerado o
pai da macroeconomia. As suas ideias revolucionárias levaram à adoção de
políticas intervencionistas do Estado a fim de criar estímulos ao
desenvolvimento económico.
A teoria Keynesiana é um conjunto de ideias que propunham
a intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime
de pleno emprego. As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência
na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre
mercado. Acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o
desemprego uma situação temporária que desapareceria graças às forças do
mercado.
O contexto no qual surge a obra de John Maynard Keynes é
o de uma economia em recessão onde o desemprego de mão-de-obra e de fatores
produtivos é enorme, com grande queda da renda nacional. Ele será o primeiro
autor de sucesso a apresentar uma versão teórica alternativa capaz de explicar
o caos econômico entre 1920 e 1936. Essa situação marca a revolução na teoria
econômica que abriu espaço para uma revolução política econômica (intervenção
do Estado na Economia), frontalmente à linha clássica de pensamento, que tem
como suposto a "lei de Say", segundo a qual o processo de produção
capitalista é, também, um processo de geração de rendas ( lucro, salário,
alugueres etc) e, por isso, a oferta cria sua própria demanda. Os clássicos
apontavam como causa do desemprego a rigidez dos monopólios que impediam a
flexibilidade dos salários, e o monopólio das empresas que impediam a concorrência
perfeita. Os problemas eram atribuídos à imperfeição do mercado. Keynes afirmou
uma teoria totalmente diversa. Para ele não se trata de voltar ao mundo ideal
da concorrência perfeita, muito menos trata-se da rigidez ou imperfeição do
mercado, tratando a economia como um todo. Além disso, apresentou dois defeitos
do sistema capitalista os quais podem ser eliminados, o desemprego e a distribuição
excessivamente desigual e arbitrária da renda e da riqueza. Ele mostra que o
capitalismo funciona mal por deficiência de demanda e que esta deficiência é uma
das características do sistema.
Enfim, o objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da
demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma
suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria
um aumento da inflação.
Equipe: Daniele Cunha, Elton Cunha, Laurine Pokrywiecki
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